A imagem mostra uma estátua de São Pedro com uma chave na mão, em primeiro plano, diante da Basílica de São Pedro no Vaticano. Ele é apresentado com uma expressão séria e um dedo apontando para cima, destacando-se contra o céu azul claro.

Interior da Basílica de São Pedro

A construção da fachada principal teve iní­cio em 5 de novembro de 1607, possui 118 metros de largura por 48 metros de altura sem as estátuas e foi projetada por Carlo Maderno. É marcada por enormes pilares que constituem a entrada e a Loggia delle Benedizioni, é nela que acontece a anunciação do resultado de um conclave e também onde o Papa dá as bênçãos solenes Urbi et Orbi.

Na fachada há duas estátuas de São Pedro e São Paulo, respectivamente, esculpidas por Adamo Tadorini e Giuseppe de Fabris em 1847.

Na parte superior da construção existe uma série de balaústres que comportam estátuas de 5,7 metros de Jesus Cristo e os apóstolos, exceto Pedro. Da esquerda para a direita, são: Judas Tadeu, Mateus, Filipe, Tomás, Santiago Maior, João Batista, Jesus, André, João Evangelista, Santiago Menor, Bartolomeu, Simão e Matias. Nos dois lados existem relógios datados de 1785 e sob eles se encontram dois sinos da basílica. Sua fachada passou pelo processo de restauração para o grande jubileu do ano 2000. No frontal central, existe a seguinte inscrição (traduzida):

Em honra do Prí­ncipe dos Apóstolos, Paulo V Borghese, Pontífice Máximo Romano, no ano de 1612, sétimo do seu pontificado.

A inscrição celebra a dedicação da basílica em honra a São Pedro, considerado o Príncipe dos Apóstolos, e menciona o nome do Papa Paulo V e o ano de 1612, quando a basílica foi dedicada, durante o sétimo ano de seu pontificado.

Abaixo, é possível ter uma descrição detalhada de todos os pontos importantes para visitação:

Fonte: stpetersbasilica.info

2- Estátua Equestre de Carlo Magno

Esta estátua de bronze representa Carlos Magno, o famoso líder franco e primeiro imperador do Sacro Império Romano, montado a cavalo. A estátua foi esculpida por Agostino Cornacchini em 1725 e é considerada uma das obras-primas da escultura barroca italiana.

Carlo Magno I foi um grande defensor dos dogmas católicos e quando chegou a Roma com sua tropa, puniu todos os inimigos do Papa e pôs ordem na cidade. Como forma de agradecimento, no dia 25 de dezembro de 800, Papa Leão III o coroou imperador romano.

3 – Pórtico

Este é o corredor de entrada que leva os visitantes à parte interna da Basílica de São Pedro, atravessando cinco portas imponentes: a Porta da Morte, a Porta do Bem e do Mal, a Porta de Filarete, a Porta dos Sacramentos e a Porta Santa. Além disso, o espaço exibe quatro placas de pedra com inscrições que abrangem desde a antiguidade até os dias atuais, e o piso é ornamentado com os brasões dos vários papas.

4 – Mosaico da Navicella de Giotto

O mosaico é uma representação da cena bíblica do milagre de Jesus acalmando a tempestade no mar da Galileia, conhecida como a “Navicella” (pequena embarcação), que foi criada por volta de 1298 por Giotto di Bondone, um renomado pintor e arquiteto italiano do século XIII.

O mosaico é uma representação impressionante do estilo de pintura de Giotto, que é conhecido por seu realismo e expressividade. Ele retrata Jesus no centro, com os braços abertos, enquanto acalma as águas tempestuosas e os discípulos assustados na pequena embarcação. O céu ao redor é repleto de nuvens e anjos, criando uma cena dramática e dinâmica.

A obra que se encontra hoje na igreja não é o trabalho original, pois após várias mudanças de localização, foi destruí­do. O Papa Clemente encomendou a Orazio Manenti, no ano de 1673, um trabalho que fosse equivalente à obra principal, portanto, o que vemos hoje é apenas uma recordação distante da inicial. Na época a arte se tornou tão famosa que atualmente existem mais de 30 réplicas espalhadas pela Europa, dentre elas, a da basílica de São Pedro.

5 – Estátua equestre de Constantino

Foi encomendada a Bernini por Inocêncio X em 1654 e é composta integralmente de mármore.

A estátua é uma representação do imperador romano Constantino, que é conhecido por ter sido o primeiro imperador a adotar o cristianismo como religião oficial do Império Romano.

6 – Porta da Morte

A imagem exibe um segmento da "Porta da Morte" da Basílica de São Pedro, apresentando figuras em relevo que expressam movimento e dramatismo, esculpidas com riqueza de detalhes.
Imagem: michelangelobuonarrotietornato.com

É uma das cinco portas principais da basílica. Sua construção foi realizada por Giacomo Manzù, iniciada em 1947, durou 17 anos para sua conclusão.

A “Porta da Morte” recebeu esse nome devido a uma antiga tradição de que os papas falecidos eram carregados através dessa porta em seus funerais antes de serem sepultados na Basílica de São Pedro. Atualmente, a “Porta da Morte” é normalmente usada apenas em ocasiões especiais e litúrgicas, e não é uma entrada regular para os visitantes.

7 – Porta do Bem e do Mal

A fotografia mostra uma seção de uma porta de bronze decorativa com painéis em relevo, cada um representando figuras e cenas distintas, possivelmente narrativas, montadas verticalmente e encimadas por um busto esculpido.
Imagem: michelangelobuonarrotietornato.com

Suas dimensões são: 7,44 metros de altura por 3,90 metros de largura e foi a última porta a ser instalada no átrio da Basí­lica. Construí­da por Luciano Minguzzi, a princípio, seria destinada à Basí­lica de San Petronio em Bolonha, todavia, por questões burocráticas, não aconteceu. Ante a isso, foi direcionada a Roma e instalada em comemoração ao octogésimo aniversário do Papa Paulo VI. Seu design é marcado pela disposição de figuras representativas do mal à sua esquerda e do bem à sua direita.

8 – Porta Central ou de Filarete

A Porta Central, também conhecida como Porta de Filarete, é uma das portas de entrada da Basílica de São Pedro. Ela foi projetada pelo arquiteto italiano Filarete e é a porta principal da basílica, utilizada em ocasiões solenes e cerimônias importantes.

Ela é feita de bronze e possui uma rica ornamentação, com relevos esculpidos que representam cenas bíblicas e figuras religiosas.

Em sua parte superior está gravado o brasão da famí­lia Borghese. Em seus painéis são representadas: Nossa Senhora, Cristo, São Paulo, São Pedro, a Roma antiga, duas cenas do martírio de Paulo e Pedro, também a história do Concílio de Florença convocado em 1438 por Eugênio IV para a união da igreja oriental com a ocidental. Nos medalhões possuem cenas da mitologia, histórias romanas, dentre outras marcações, inclusive, as adaptações para sua instalação na Basílica de São Pedro, assim, como dedicatórias a Paulo V, responsável pela ação.

9 – Porta dos Sacramentos

Essa porta lateral é utilizada principalmente durante as celebrações litúrgicas e cerimônias religiosas.

Foi acrescentada durante as obras de restauração e renovação da basílica, realizadas entre os anos de 1949 e 1950, sob a supervisão do arquiteto italiano Enrico Del Debbio.

A Porta dos Sacramentos é feita de bronze e é decorada com relevos que representam os sete sacramentos da Igreja Católica: Batismo, Crisma, Eucaristia, Penitência, Unção dos Enfermos, Ordem e Matrimônio. Os relevos foram esculpidos pelo artista italiano Vico Consorti e retratam cenas relacionadas a cada sacramento.

10 – Porta Santa

Ela é aberta apenas durante o Jubileu, um evento especial que ocorre a cada 25 anos na Igreja Católica, ou em ocasiões especiais determinadas pelo Papa.

A Porta Santa é uma porta de bronze ricamente decorada, localizada na fachada principal da Basílica de São Pedro. Ela é conhecida como “Porta Santa” porque é simbolicamente considerada uma passagem para a santidade e é aberta apenas em ocasiões especiais.

Durante o Jubileu, a Porta Santa é aberta pelo Papa e é um convite para os fiéis entrarem na Basílica como um ato de renovação espiritual e busca de perdão. A tradição da Porta Santa remonta a séculos atrás e é uma prática importante na Igreja Católica. A entrada pela Porta Santa é considerada um ato de devoção e penitência, simbolizando a busca pela graça e santidade na vida espiritual dos fiéis católicos.

11 – Pátio de São Gregório, o Iluminador

É um pátio interno da Basílica de São Pedro, situado próximo ao pórtico. Gregório, o Iluminador, foi o fundador da Igreja Armênia e uma figura crucial na adoção do cristianismo como religião oficial da Armênia.

A ele é creditado por transformar a Armênia de uma nação pagã para a primeira a adotar oficialmente o cristianismo, em 301 d.C. Sua influência decisiva e a conversão do rei Tirídates III lhe renderam o título de “Iluminador”.

12 – Capela Batistério

A Capela do Batistério foi projetada por Carlo Fontana. Destaca-se a pia batismal, feita de pórfiro vermelho e bronze dourado, que acredita-se que tenha sido anteriormente usada como a tampa do sarcófago de Otto II. A decoração ao redor inclui mosaicos representando cenas batismais e prefigurações do Antigo Testamento, além de três retábulos de mosaico, como o “Batismo de Jesus” de Carlo Maratta.

13 – Nave Central

A nave central da Basílica de São Pedro é um espaço arquitetônico impressionante, tanto em termos de design quanto de decoração, refletindo a rica história e a significância religiosa do local. Aqui estão alguns dos elementos e características notáveis presentes neste espaço:

Disco de Pórfiro Vermelho: Logo na entrada, há um disco de pórfiro vermelho que foi retirado da antiga basílica. Este é historicamente significativo, pois foi a pedra sobre a qual o Imperador Carlos Magno, entre outros imperadores, foi coroado.

Inscrições no Chão: Ao longo do centro do piso da nave central, encontram-se inscrições em letras de latão que registram as medidas das maiores igrejas do mundo. Isso não só destaca a grandiosidade de São Pedro em comparação com outras grandes igrejas, mas também serve como uma ferramenta educativa para os visitantes. Aqui está uma lista das maiores igrejas do mundo, começando pela Basílica de São Pedro no Vaticano:

1 – São Pedro no Vaticano – 186,36m

2 – São Paulo, Londres, Reino Unido – 158,10m

3 – O Duomo, Florença, Itália – 149,28m

4 – Sagrado Coração de Jesus, Bruxelas, Bélgica – 140,94m

5 – Imaculada Conceição, Washington D.C., EUA – 139,14m

6 – Catedral de Reims, Reims, França – 138,69m

7 – O Duomo, Milão, Itália – 134,94m

8 – Catedral de Colônia, Colônia, Alemanha – 134,94m

9 – Catedral de Speyer, Speyer, Alemanha – 134m

10 – San Petronio, Bolonha, Itália – 132,54m

11 – Catedral de Sevilha, Sevilha, Espanha – 132m

12 – Notre Dame, Paris, França – 130m

13 – São Paulo Fora dos Muros, Roma, Itália – 127,36m

14 – São Vito, Praga, República Tcheca – 124m

15 – Catedral de Toledo, Toledo, Espanha – 122m

16 – São João de Latrão, Roma, Itália – 121,84m

17 – Nossa Senhora dos Anjos, Los Angeles, CA, EUA – 120,62m

18 – Catedral de La Plata, La Plata, Argentina – 120m

19 – Catedral da Cidade do México, Cidade do México, México – 119,55m

20 – Catedral de Antuérpia, Antuérpia, Bélgica – 118,60m

21 – Santa Giustina, Pádua, Itália – 118,50m

22 – Catedral de Esztergom, Esztergom, Hungria – 118m

23 – Catedral de Ferrara, Ferrara, Itália – 118m

24 – Basílica de Santa Maria degli Angeli, Assis, Itália – 114,76m

25 – Catedral de Santa Maria, Sydney, Austrália – 114,61m

26 – St Paul’s, Brasília, Brasil – 111,45m

27 – Catedral de Westminster, Londres, Reino Unido – 110m

28 – Hagia Sophia, Istambul, Turquia – 109,57m

29 – Catedral da Santa Cruz, Boston, MA, EUA – 109,14m

30 – Basílica da Virgem Maria, Gdansk, Polônia – 103,50m

31 – St Patrick’s, Nova York, EUA – 101,19m

14 – Monumento a Rainha Maria Clementina Sobieski

Encomendado por Papa Bento XIV e projetado por Filippo Barigioni, foi concluí­do com auxí­lio de Pietro Bracci e Giovanni Giardini em 1742. De estilo neoclássico, a obra retrata dois anjos retratando a insígnia da rainha, o cetro e a coroa de bronze douradas e a Caridade segurando um coração na mão esquerda erguida. Ao seu lado, um anjo está apoiando um mosaico com uma pintura de Maria, originalmente produzida por Ludovico Stern.

15 – Monumento a Família Stuart

Construí­do por Antonio Canova, tem formato de capela e é dedicado a Jaime III, Carlo Edoardo, Conde de Albany e Cardeal Enrico Benedetto IX, Duque de York e Bispo de Frascati. Seus bustos podem ser observados na obra funerária. Em cada lado da porta representada no meio da escultura, possui a representação de dois anjos com as tochas da vida viradas de cabeça para baixo, representando a morte. Possui a seguinte inscrição no tímpano, acima da porta, em latim (traduzido): ”Bem-aventurados os mortos que morrem em Deus”.

Os Stuarts fazem parte da famÍ­lia de Maria Clementina Sobieski.

16 – Monumento a Bento XV

Nesta representação, Bento XV ou papa da guerra como era conhecido, está ajoelhado com o intuito de proporcionar misericórdia divina aos horrores da primeira guerra mundial. Produzida por Pietro Canonica.

17 – Capela da Apresentação

Recebe este nome por possuir o mosaico da obra ”Apresentação de Maria ao Templo”, feito por Romanelli em 1642. Esta obra é baseada nos evangelhos apócrifos, do Protoevangelho de Tiago e de Pseudo Mateus, onde diz que Maria, aos seus três anos de idade, foi acompanhada por sua mãe Ana e Joaquim para ser consagrada a Deus. No altar, estão os restos mortais de Pio X.

18 – Monumento a João XXIII

Encomendado a Emilio Grego em 1965, foi finalizado dois anos depois. A escultura retrata João XXIII visitando e confortando enfermos e prisioneiros. Seu escultor escolheu este momento por querer retratar um momento marcante de sua vida. A obra foi inaugurada em 28 de junho de 1967, mesmo ano em que o papa foi sepultado nas grutas do Vaticano.

19 – Monumento a Pio X

Projetado por Di Fausto e executado por Astorri, é uma homenagem ao papa declarada santo em 1954.

20 – Monumento a Inocêncio VIII

Único monumento vindo da antiga basí­lica, é o mais antigo e menor de toda a coleção existente no local. Foi remontado em 1489 por encomenda de Lorenzo Cibo, sobrinha de Inocêncio. Retrata o papa em duas posições, uma em pé e outra deitada sobre o sarcófago.

21 – Altar da Imaculada Conceição

O altar abriga a obra de 1819 da autoria de Giuseppe Zacco que representa a Imaculada entre São Francisco de Sales e São Francisco de Assis.

22 – Capela do Coro

Possui um espaço amplo e retangular que possibilita uma abertura para a parte exterior da nave da basílica. É dedicada integralmente à liturgia diária, ininterrupta desde o século V e é a única capela destinada à realização de casamentos dentro da basí­lica. Nela também ficam os restos mortais do último pontífice até que seu túmulo esteja pronto.

23 – Monumento a Leão XI

Encomendado no ano de 1634 por Roberto Ubaldini a Alessandro Algardi, concluído em 1644 e colocado a exibição pública em 1652. No topo da escultura está Leão XI, em suas laterais, duas figuras: a magnanimidade e a liberalidade. No meio possui um sarcófago com baixo relevo onde possuem representações da vida do Papa. Seu pontificado durou apenas 27 dias.

24 – Monumento a Inocêncio XI

Seu monumento foi encomendado por seu sobrinho Livio Odescalchi à Pierre Étienne Monnot. Representa a entidade religiosa sentada em um trono em cima de um sarcófago de baixo relevo, que mostra a libertação de Viena na época da invasão turca, além de algumas figuras alegóricas representando a fé e a perseverança.

25 – Altar da Transfiguração

O altar recebe este nome em decorrência do mosaico cópia da arte em retábulo ”Transfiguração de Jesus no Monte Tabor┝, pertencente a Raffaelo Sanzio. A obra original pode ser encontrada na Pinacoteca Vaticana.

26 – Capela Clementina

Encomendada por Papa Clemente VIII, foi inaugurada em 1580 e a assinatura do projeto é atribuí­da a Giacomo della Porta.

27 – Monumento a Pio VII

O monumento dedicado a este papa está localizado em uma capela falsa caracterizada por duas colunas com capitéis coríntio que possuem a função de suportar uma viga com o nome do pontifício.

A escultura de Pio VII retrata o ato de dar a bênção. Em cada lado possui duas estátuas, em ní­veis altos e baixos. Nos ní­veis altos, as imagens representam anjos, já nos baixos, possuem a imagem de duas mulheres, sendo a sabedoria à esquerda e a fortaleza moral à direita.

Foi inaugurado em 2 de abril de 1831 e o responsável pela realização do projeto é Berthel Thorvaldsen.

28 – Altar e túmulo de São Gregório Magno

Foi consagrado à São Gregório Magno em 1628. No espaço, há a existência de um mosaico que representa um milagre supostamente realizado pelo santo entre 1770-1772, e é a cópia de uma pintura realizada por Andrea Sacchi. Durante o pontificado de São Gregório Magno, houve um momento em que um pano de linho, que tinha sido colocado sobre o túmulo do Apóstolo São Pedro, precisava ser cortado para ser usado para outros propósitos sagrados. Ao cortar o pano, para surpresa e horror dos presentes, o tecido começou a sangrar.

29 – Sacristia e Museu do Tesouro

A sacristia é um edifício anexado à basílica durante o pontificado de Pio VI. Projetada por Carlo Marchionni em 1776, a sacristia serve como um espaço funcional onde são guardados os paramentos e outros utensílios litúrgicos utilizados nas celebrações.

Este espaço é notável não apenas por sua função, mas também por sua decoração que inclui colunas raras provenientes da Vila Adriana de Tivoli. A sacristia funciona como um local de preparo e organização para o clero antes dos serviços religiosos.

O Museu do Tesouro, acessível a partir da sacristia, é composto por dez salas que exibem uma coleção rica de artefatos históricos e religiosos de grande importância.

30 – Monumento a Pio VIII

Obra de Pietro Tenerani, 1866. O pontífice está de joelhos na frente da figura de Cristo sobre o trono. Em suas laterais possuem imagens de São Pedro e São Paulo. É possí­vel também encontrar representações da prudência e justiça.

31 – Altar da Mentira

O altar recebeu este nome em menção ao mosaico que mostra parte da história de Safira e Ananias, que por terem prometido vender todas suas terras e oferecer o valor obtido aos apóstolos e no final não terem o feito, foram considerados mentirosos, porque para Pedro, eles mentiram perante Cristo. Após a repreensão, Ananias caiu morto instantaneamente. Os jovens da comunidade então o envolveram e o enterraram.

Três horas depois, sem saber o que havia acontecido com seu marido, Safira chegou. Pedro a questionou sobre o preço pelo qual eles haviam vendido a terra. Ela confirmou o valor que Ananias havia mencionado. Pedro então a confrontou, dizendo que ela também havia testado o Espírito do Senhor. Ele profetizou que ela sofreria o mesmo destino de seu marido. Safira caiu morta aos pés de Pedro, e foi levada e enterrada ao lado de Ananias.

32 – Estátua de Santo André (Entrada para as Grutas)

Arte realizada em mármore por François Duquesnoyse, entre 1629-1633. Representa o apóstolo encostado na crux decussata de seu martí­rio. Tem 4,68 metros de altura e é uma das quatro gigantes estátuas sob a cúpula da Basí­lica de São Pedro. Foi inaugurada por Urbano VIII em 2 de março de 1640.

Existe uma lenda que envolve este monumento. Segundo a tradição, a estátua abrigava o crânio do santo apóstolo, irmão de São Pedro. No entanto, essa relíquia teria sido devolvida à cidade de Patras, na Grécia, pelo Papa Paulo VI. Patras é onde Santo André foi martirizado e onde existe uma igreja dedicada a ele.

33 – Cúpula

É composta por 8 sessões, cobertas de mosaicos com alegorias e sí­mbolos da Virgem Maria baseados nas Sagradas Escrituras, na Liturgia, das Litanias Lauretanas, desenhadas de forma alternada em cí­rculos e quadrados na vertical, com anjos e grinaldas de flores. É considerada a maior e mais alta cúpula de uma igreja cristã no mundo.

Possui 136 metros de altura. Seu diâmetro interno tem aproximadamente 41 metros. Possui formato de ogiva e sua estrutura se ergue em uma grande base seccionada em 3 partes que repousam os 8 reforços do grande tambor, compostos de colunas duplas que fazem molduras para as janelas. Possui também uma lanterna de colunas acopladas e tem 17 metros de altura. Em seu ponto mais alto, pode-se visualizar uma cruz com uma esfera de bronze. Projetada por Michelangelo, foi finalizada por Giacomo della Porta e Domenico Fontana com o auxí­lio de 800 trabalhadores.

34 – A Confissão de São Pedro

A confissão é uma obra de Carlo Maderno, concluída em 1618 e caracteriza-se por ser o local da antiga tumba de São Pedro. Para chegar até este local é necessário descer um lance duplo de 16 degraus e a matéria-prima utilizada para a construção da escadaria e dos balaústres presentes no espaço foram reutilizados da basílica Constantina.

O ambiente conta com 99 lâmpadas em bronze que permanecem ligadas 24 horas iluminando o túmulo de Pedro, frente a estátua de Pio VI rezando, última obra realizada por Canova.

Um adorno que chama bastante atenção no local é o nicho Palli, uma urna em prata onde são armazenadas faixas de lã com um desenho em formato de cruz, utilizadas pelos arcebispos nas comemorações de São Pedro e Paulo. Ficam na Confissão por estarem próximas ao túmulo do santo.

35 – Baldaquino

Obra pertencente à Bernini, foi construí­da entre 1624 – 1632 e inaugurada no dia de São Pedro e Paulo de 1633. Tem 29 metros de altura e foi encomendada por Urbano VIII para preencher o grande vazio abaixo da cúpula.

O baldaquino nada mais é do que um grande dossel esculpido em bronze barroco, e este bronze é proveniente da fundição das telhas vindas do pronau do Panteão. Sua estrutura é composta de 4 grandes colunas retorcidas decoradas e a cobertura da copa é repleta de estátuas angulares que adornam uma esfera de bronze dourado, assim como borlas com abelhas. Dentro também possui uma pomba dourada, simbolizando o espí­rito santo.

Antes, no local, havia um dossel de madeira colocado em 1606 sob os cuidados de Paulo V e este possuí­a 9 metros de altura, apoiado por anjos em gesso e pintado em papel machê.

As obras de acabamento desta estrutura foram finalizadas em 1935.

36 – Estátua de Santa Verônica

Construí­da por Francesco Moschi, possui 5 metros de altura. Retrata a relí­quia da mortalha que Verônica utilizou para limpar o sangue do rosto de Jesus ao escalar o monte Calvário. Foi inaugurada na presença do Papa Urbano VIII.

Uma lenda antiga menciona a estátua de Santa Verônica, que abrigava um compartimento secreto na sua base. Este compartimento guardava um segredo: o véu usado por Santa Verônica para enxugar o rosto de Jesus durante sua jornada ao Calvário.

37 – Transepto Esquerdo

Este local é dedicado a São José e é onde as missas diárias são realizadas.

38 – Altar da crucificação de São Pedro

Os estuques que decoram o semi-arco deste altar contam a vida de Santo André e o mosaico existente no local é uma cópia de Reni pintada para a igreja de San Paolo alle Tre Fontane. No altar também repousam os restos mortais de São Leão IX.

Do lado esquerdo encontra-se o Altar da Crucificação de São Pedro, considerado o mais próximo do local onde morreu o Apóstolo no Circo de Nero.

39 – Atar de São José

Já no altar de São José, a semi cúpula é decorada com estuques representando a vida de São José. Este espaço foi abençoado por Papa João XXIII em 19 de março de 1963. O mosaico ”São José com Jesus” é a cópia de uma obra pintada por Achille Funi (1961) e representa José em pé próximo a uma cadeira com Jesus criança em seus braços e um lá­rio na mão. Um anjo do céu desce e tem um pergaminho com a inscrição ”Tu eris super domum meamâ”. Outro anjo ajoelhado lhe oferece o navio da igreja e uma jovem lhe oferta um ramo de oliveira.

40 – Altar de São Tomé

No altar de São Tomé estão expostas as relí­quias de San Bonifácio IV, assim como seus restos mortais. Na semi cúpula da base do altar, possui um mosaico com a representação da ”incredulidade de São Tomé”, feita por Vincenzo Camuccini.

41 – Monumento a Alexandre VIII

Este monumento fúnebre é uma das obras-primas de Gian Lorenzo Bernini, concluída em 1678. Destaca-se pela figura do Papa Alexandre VII em oração, cercado pelas estátuas das virtudes Caridade, Verdade, Prudência e Justiça. A obra, incorpora dramáticas representações barrocas, incluindo uma figura da Morte com uma ampulheta, simbolizando a transitoriedade da vida.

42 – Altar do Sagrado Coração

Obra de 1925, produzida com base na pintura de Carlo Mucciole (1920), representa a visão do Sagrado Coração de Jesus a Santa Margarida Maria Alacoque.

43 – Altar de São Pedro e o Paralítico

Altar do século XVIII que possui um mosaico onde está representada uma pintura onde São Pedro cura um paralí­tico.

44 e 45 – Capela e Altar da Nossa Senhora da Coluna

A Capela recebeu este nome por possuir em seu interior uma imagem venerada da Santa do século XV desenhada no tronco de uma coluna porta santa, vinda provavelmente, da nave central da Basí­lica Constantiniana. No lado direito da capela está o altar com os restos mortais de São Leão Magno, um dos primeiros a serem enterrados no interior da Basí­lica de São Pedro. No altar, é possí­vel observar um retábulo de mármore produzido por Alessandro Algardi em 1652.

O design interior da capela foi obra de Giacomo della Porta.

46 – Altar de São Leão Magno

Encomendado por Inocêncio X a Alessandro Algardi, a obra possui 5 blocos de mármore e no monumento é possível ler a história de sua vida. Encontra-se na Capela de Nossa Senhora da Coluna.

47 – Monumento a Alexandre VIII

Este monumento fúnebre foi encomendado por Pietro Ottoboni e a obra ficou sob a responsabilidade de Conde Arrigo di San Martino. O estilo predominante é barroco e sua construção durou 24 anos.

48 e 50 – Cadeira de São Pedro

É um trono de madeira datado do século IX. Segundo os mitos da igreja católica, a cadeira pertenceu a Pedro, primeiro papa da igreja católica.

Encontra-se guardada dentro de uma estrutura barroca projetada por Bernini e nomeada Glória, que foi realizada por um grupo de 35 pessoas e concluída em 16 de janeiro de 1666. A cadeira de madeira é guardada dentro de outro trono de bronze que possui 7 metros de altura. Vale a pena ressaltar que este assento foi totalmente reformado, pois de sua versão original sobraram apenas algumas pequenas partes.

49 – Monumento a Paulo III

Monumento fúnebre dedicado a esta figura religiosa, encomendado por seu sobrinho, Cardeal Alessandro Farnese e feito por Frei Guglielmo della Porta. Na escultura de bronze, Paulo III está no topo, enquanto em suas laterais possuem, em uma, a imagem personificada da prudência, na outra, a justiça.

51 – Monumento a Urbano VIII

Monumento fúnebre encomendada pelo próprio à Bernini em 1628. Está disposta em vários níveis. Em sua parte superior, sob um pedestal, o pontífice está em posição de benção sentada ao trono. Nas laterais há duas virtudes, sendo elas: à esquerda, a caridade amamentando um bebê e à direita, a justiça. No meio está a morte, representada por um esqueleto escrevendo no epitáfio papal.

52 – Monumento a Clemente X

Obra confeccionada por Mattia de Rossi, é marcante por possuir originalidades como a representação da morte nas extremidades da tumba.

53 e 54 – Capela de São Miguel e Petronila

Possui um mosaico que representa o sepultamento e a glória de Santa Petronilla no céu. Foi inspirado numa tela pintada por Giovanni Barbieri em 1623 que está localizada nos Museus Capitolinos.

55 – Altar de São Miguel Arcanjo

Neste local é possí­vel observar o mosaico com uma obra que representa a santa, realizada originalmente por Guido Reni, pintada em seda no ano de 1636 para a igreja de Santa Maria da Conceição na via Veneto. Foi dedicado a esta entidade em 1627 por Urbano VIII.

56 – Mosaico de Placido Costanzi

A obra representa a ressurreição de Tabita realizada para a igreja de Santa Maria das Anjas e das Mártires. Foi levada para Igreja de São Pedro em 1758 com o intuito de substituir uma obra da mesma temática pertencente a Giovanni Baglione, todavia voltou a seu local de origem após a construção do mosaico cópia.

57 – Altar da Navicella

A estrutura em formato de mosaico retrata a cena da tempestade no barco com Jesus e seus apóstolos no lago em Galiléia, onde Pedro está prestes a afundar, inclusive é a mesma cena do mosaico de Giotto. Esta obra é da autoria de Pietro Cristofari, de 1727, uma réplica da obra de Lanfranco criada por Niccolo Ricciolin.

58 – Monumento a Clemente XIII

Homenagem fúnebre encomendada em 1784 por seus sobrinhos Abbondio Rezzonico a Antonio Canova. Representa o papa sobre o sarcófago estruturado em três ní­veis. No primeiro estão as figuras religiosas, duas leoas que protegem o acesso ao túmulo e a estátua do gênio da morte com a tocha apagada, representando o fim da vida. No segundo o sarcófago, no terceiro a estátua da entidade religiosa ajoelhada orando com sua tiara repousada no chão, em sinal de humildade.

59 – Estátua de Santa Elena

Uma obra de Andrea Bolgi, a estátua possui 4,5 metros de altura e foi inaugurada em março de 1640 por Urbano VIII. A mãe de Constantino na escultura é representada segurando uma grande cruz e no pilar da estátua foi guardada o que supostamente seria um pedaço de madeira da cruz que Jesus Cristo foi crucificado.

60 – Transepto Direito

É uma área transversal utilizada para o sacramento da Reconciliação. Decorado com estuques brancos e dourados por Luigi Vanvitelli, abriga importantes baixos-relevos e mosaicos que retratam cenas bíblicas. Foi também o local das sessões do Concílio Vaticano I, onde o dogma da infalibilidade papal foi proclamado.

61 – Altar de São Erasmo

É dedicado a este santo que sofreu martí­rio em Formia – Itália durante a grande perseguição religiosa orquestrada por Diocleciano durante o império romano. Foi santificado na basí­lica de São Pedro em 1118 por Gelasio II. Possui um mosaico com a obra ”Martírio de São Erasmo” de Nicolas Poussin que encontra-se na pinacoteca dos Museus do Vaticano.

62 – Altar dos Santos Processo e Martiniano

Criado com o objetivo de honrar as memórias dos tantos colocando seus restos mortais, assim como as relíquias pertencentes a ambos.

63 – Altar de São Venceslau

Obra doada pelo bispo Hynek à igreja de São Pedro. Foi produzida por Angelo Caroselli entre 1627-1630. Como o artista não tinha familiaridade com a imagem do santo, está representada com uma coroa, não com sua costumeira vestimenta de duque.

64 – Estátua de São Longuinho

Possuindo 4,5 metros de altura, é mais uma obra de Bernini e teve sua conclusão em 1638. No monumento, São Longuinho segura uma lança que supostamente abriu o lado de Jesus, relíquia doada à Inocêncio VIII.

65 – Altar de São Basí­lio

Nele possui um mosaico do século XVIII, da autoria de Guglielmo Paleat, Giuseppe Ottaviani, Enrico Enuo e Nicolo Onofri, inspirado na pintura de Pierre-Hubert Subleyras (1745) que representa ”a última missa de São Basí­lio” e também a tumba do monje Josafá Kuntsewycz.

66 – Monumento a Bento XIV

Homenagem fúnebre ao pontifício, confeccionada por Bracci Pietro em 1763.

67 – Elevador para a Cúpula

Este elevador vai diretamente ao terraço, chegando lá em menos de 2 minutos. Após sair do elevador, são necessários subir 320 degraus para alcançar o topo da cúpula.

68 – Estátua de Bronze de São Pedro

Produzida por Arnolfo di Cambio, São Pedro encontra-se sentado em uma cadeira de mármore, a mão esquerda contra o peito seguram chaves, enquanto a direita está levantada em posição de bênção. O pé direito que fica mais à frente de seu corpo esculpido é alvo de beijo e carícias dos fiéis que visitam esta obra e por este motivo pode-se visualizar avarias em sua estrutura. Ao observar acima, é possí­vel observar um mosaico de Papa Pio IX.

69 – Altar de São Jerônimo

Possui uma estrutura ornamental com a última comunhão de São Jerônimo, uma cópia do mosaico feito em 1730 por Domenichino que hoje está localizado na Pinacoteca do Vaticano. Desde junho de 2001 o espaço é dedicado a João XXIII.

70 – Capela Gregoriana

Dedicada à Maria do Socorro, foi construída por encomenda de Papa Gregório XIII, e passou 3 anos em preparação, sendo a primeira da basí­lica a ficar pronta internamente, sob os cuidados de Giacomo della Porta.

71 – Altar de Nossa Senhora do Socorro

Como o próprio nome sugere, é dedicado à santa e possui uma pintura dela que anteriormente estava na antiga basí­lica de São Pedro.

72 – Monumento a Gregório XVI

Possui as dimensões 21 centímetros de largura e 27 centí­metros de altura, produzida por Luigi Amici e está instalada na Capela Gregoriana.

73 – Monumento a Gregorio XIV

Monumento fúnebre construído por Prospero Antichi (1590-1591).

74 – Monumento a Gregorio XIII

Esculpido por Camillo Rusconi em homenagem a Gregório XII. Aos seus pés, possuem duas estátuas representando a religião e a fortaleza.

75 – Capela do Santí­ssimo Sacramento

É um pavilhão ladeado com anjos e lá também é guardado o tabernáculo do Santíssimo Sacramento. Sua arquitetura foi projetada por Bernini e a porta foi trabalho de Francesco Borromini.

Na entrada da capela, há uma placa com a seguinte inscrição: ‘Só pode entrar quem quiser rezar’.

76 – Altar da Santíssima Trindade

Este altar é dedicado à Santíssima Trindade, um conceito central na fé cristã que refere-se à união de três pessoas divinas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

77 – Monumento à Condessa Matilde de Canossa

Feita a pedido de Urbano VII em 1634 a Bernini, durou três anos para ser concluída, homenageia e abriga os restos mortais desta grande militar italiana.

78 – Monumento a Inocêncio XII

Encomendada pelo Cardel Don Vincenzo Petra e paga com recursos próprios, foi produzida pelo escultor barroco Ferdinando Fuga em 1746. O monumento é ornado por duas estátuas que representam a justiça e caridade, estas sendo feitas por Filippo Valle.

79 – Altar de São Francisco

Está localizado no lado direito da Capela do Santíssimo Sacramento e é ornamentado com colunas salomônicas provenientes do Túmulo de São Pedro. Centralizado no altar está um mosaico, uma cópia da obra “O Êxtase de São Francisco” de Domenichino. Originalmente colocado em 1824 no Altar da Crucificação de São Pedro, foi transferido em 1896 para a Capela dos Sacramentos, substituindo um retábulo anterior dedicado a São Maurício.

80 – Monumento a Pio XII

É uma estrutura de bronze. Foi projetado pelo escultor italiano Francesco Messina e inaugurado em 1961 em homenagem ao papa Pio XII, que governou a Igreja Católica de 1939 a 1958.

81 – Capela de São Sebastião

Esta capela acomoda um grande mosaico no teto de Pietro de Cortona e abriga em seu altar, desde o dia 2 de maio de 2011 os restos mortais de João Paulo II.

82 – Monumento a Pio XI

Foi projetado por Francesco Nagni e instalado em 1949, em homenagem ao Papa Pio XI, que liderou a Igreja Católica de 1922 até sua morte em 1939.

O monumento é composto por uma figura de bronze do Papa sentado em uma cadeira, com uma mão levantada em bênção e a outra segurando uma bíblia.

83 – Monumento a Rainha Cristina de Suécia

Foi encomendado pelo Papa Alexandre VII em homenagem à Rainha Cristina, que abdicou do trono sueco em 1654 e se converteu ao catolicismo, mudando-se para Roma.

A obra foi esculpida por Carlo Fontana em 1702 e é composta por medalhão de bronze da Rainha Cristina apoiado por um suporte coroado.

84 – Monumento a Leão XII

Produzido por Giuseppe de Fabris, foi encomendada pelo Papa Pio IX em 1853 e concluída em 1869, em homenagem ao seu predecessor, o Papa Leão XII, que governou de 1823 a 1829.

A estátua de Leão XII está sentada em um trono, com o braço direito erguido e apontando para o alto, enquanto a mão esquerda segura um livro aberto, fazendo o gesto de dar a bênção Urbi et Orbi durante o Jubileu de 1825. O trono é adornado com esculturas de anjos e alegorias que representam a paz e a justiça.

85 – Capela das Relíquias

É um espaço dedicado à exposição e veneração de relíquias sagradas do cristianismo. A Capela apresenta detalhes arquitetônicos refinados, como colunas de mármore, decorações douradas e uma abóbada ornamental, com uma cruz ao centro.

86 – Pietà

Diferentemente do que muitas fontes afirmam, a Pietà não foi esculpida apenas por Michelangelo,- apesar de seu nome ser o único a estar gravado na escultura -, mas sim por um grupo de escultoras e a obra foi encomendada por Jean Bilheres para decorar seu túmulo na antiga capela de Santa Petronilla, localizada do lado esquerdo da igreja Constantiniana. No entanto, o cardeal faleceu antes da obra ser finalizada, sendo colocado em seu epitáfio apenas depois de concluído, em 1499. A estátua permaneceu no local por 20 anos, sendo retirada e levada para a atual Basílica de São Pedro.

Suas dimensões são 174 centí­metros de altura por 195 centímetros de largura. É a representação da Virgem Maria segurando Cristo, sem vida, em seus braços. Esta é a única obra assinada por Michelangelo.

No dia 21 de maio de 1972 a Pietà sofreu um ataque por Laslo Toth, que desferiu 12 marteladas em seu corpo, o que ocasionou graves danos, que foram recuperados após um longo processo de restauro.

Santos Fundadores

Os santos fundadores na Basílica de São Pedro referem-se às estátuas de importantes santos e figuras cristãs que são consideradas fundamentais para as diversas tradições e ordens dentro do cristianismo. Estas estátuas estão posicionadas nas capelas e nichos ao redor da basílica, cada uma representando um santo que teve um papel significativo na fundação e na promoção de uma ordem religiosa ou na expansão do cristianismo de alguma maneira essencial.

A – Santa Lucia Filippini (acima)

Nasceu em 1672, em Corneto (hoje Tarquinia), Itália. Ela faleceu em 1732, em Montefiascone, Itália, de câncer. Lúcia Filippini é reconhecida por sua contribuição significativa à educação católica, especialmente para meninas. Fundou a Congregação das Mestras Pias Filippini, dedicada ao ensino e formação cristã das jovens, sob a orientação do cardeal Marcantonio Barbarigo.

A – São Pedro de Alcântara (abaixo)

Nascido como Juan de Garavito y Vilela de Sanabria em 1499, em Alcântara, Espanha, foi um frade franciscano e místico. Ele morreu em 1562, em Arenas de San Pedro, Espanha, possivelmente de causas naturais devido à sua rigorosa penitência e austeridade. São Pedro de Alcântara é importante para a Igreja Católica principalmente por sua reforma da Ordem Franciscana, promovendo um retorno ao rigor e simplicidade primitivos. Foi conselheiro de Santa Teresa de Ávila e é venerado como patrono do Brasil.

B – São Luís de Montfort (acima)

Nasceu em 1673, em Montfort-sur-Meu, França, e faleceu em 1716, em Saint-Laurent-sur-Sèvre, França, de pneumonia após uma vida de intensa pregação e atividades missionárias. Ele é especialmente conhecido por sua profunda devoção à Virgem Maria e por promover o Rosário como uma prática de piedade. São Luís é o fundador das Companhias de Maria e das Filhas da Sabedoria, dedicadas respectivamente à educação cristã dos jovens e ao cuidado dos pobres e enfermos.

B – São Camilo de Lellis (abaixo)

Nasceu em 1550, em Bucchianico, Itália, e faleceu em 1614, em Roma, Itália. Ele é notável por fundar a Ordem dos Ministros dos Enfermos (Camilianos), dedicada ao cuidado dos doentes com uma abordagem de compaixão e profissionalismo. Antes de sua conversão, Camilo teve uma juventude turbulenta marcada por jogo e vida militar, mas sua experiência como paciente e administrador hospitalar o inspirou a dedicar sua vida ao serviço dos enfermos.

C – Santo Antônio Zaccaria (acima)

Nasceu em 1502 em Cremona, Itália, e faleceu em 1539 em Cremona de peste. Ele é o fundador dos Clérigos Regulares de São Paulo, ou Barnabitas, e teve um papel crucial na renovação espiritual e moral da Igreja Católica do século XVI, enfatizando a importância da Eucaristia, penitência e o envolvimento dos leigos na vida da Igreja.

C – Santo Inácio de Loyola (abaixo)

Nasceu em 1491 em Azpeitia, Espanha, e faleceu em 1556 em Roma, Itália. Ele foi o fundador da Companhia de Jesus (Jesuítas), uma ordem religiosa que teve um impacto profundo na reforma da Igreja Católica através da educação, missões e o fomento da espiritualidade baseada nos Exercícios Espirituais que ele desenvolveu.

D – São Pedro Fourier (acima)

Nasceu em 1565 em Mirecourt, França, e faleceu em 1640 em Gray, França de febre. Ele é conhecido por revitalizar a vida religiosa e educacional na região de Lorena, fundando a Congregação de Nossa Senhora para a educação de meninas e reformando várias paróquias. Sua vida e obra contribuíram significativamente para a reforma da Igreja Católica durante a Contrarreforma.

D – São Francisco de Paula (abaixo)

Nasceu em 1416 em Paula, Itália, e faleceu em 1507 em Plessis, França. Ele é o fundador da Ordem dos Mínimos, uma ordem religiosa dedicada à vida de penitência e austeridade. São Francisco foi conhecido por sua vida ascética e pela ênfase na caridade e humildade.

E – Santa Maria Euphrasia Pellettier (acima)

Fundadora da Congregação das Irmãs do Bom Pastor, faleceu em 1868 por causa de um tumor após uma longa jornada de sofrimento. Ela é conhecida por seu trabalho dedicado à reabilitação de mulheres e meninas em situações de vulnerabilidade.

E – São João de Deus (abaixo)

Nasceu em 1495 em Montemor-o-Novo, Portugal, e faleceu em 1550 em Granada, Espanha. Ele fundou a Ordem Hospitaleira de São João de Deus, dedicada ao cuidado dos doentes e necessitados. Sua abordagem revolucionária no tratamento de enfermidades físicas e mentais marcou um avanço significativo na assistência médica e influenciou a ação caritativa da Igreja Católica.

F – Santa Luísa de Marillac (acima)

Nasceu em 1591 em Paris, França, e faleceu em 1660 também em Paris. Ela co-fundou as Filhas da Caridade junto com São Vicente de Paulo, dedicando-se ao serviço dos pobres, doentes e órfãos.

F – São Pedro Nolasco (abaixo)

Nasceu em 1189 em Mas-Saintes-Puelles, França, e faleceu em 1256 em Barcelona, Espanha. Ele fundou a Ordem de Nossa Senhora das Mercês, dedicada à redenção de cristãos capturados por muçulmanos durante a Reconquista.

G – São Guilherme de Vercelli (acima)

Nasceu em 1085 em Vercelli, Itália, e faleceu em 1142 em Goleto, Itália. Ele fundou a Congregação de Monte Vergine, uma ordem religiosa dedicada à vida ascética e à observância estrita dos votos monásticos.

G – São Norberto (abaixo)

Nasceu em 1080 em Xanten, Alemanha, e faleceu em 1134 em Magdeburg, Alemanha, atingido por um raio. Ele fundou a Ordem Premonstratense, também conhecida como Norbertinos, que se dedicava à vida comunitária baseada na Regra de Santo Agostinho e enfatizava tanto a contemplação quanto o ministério pastoral.

H – Santa Ângela Merici (acima)

Nasceu em 1474 em Desenzano del Garda, Itália, e faleceu em 1540 em Brescia, Itália. Ela fundou a Companhia de Santa Úrsula (Orsolinas) em 1535, dedicada à educação de meninas, o que foi inovador naquela época.

H – Santa Juliana Falconieri (abaixo)

Nasceu em 1270 em Florença, Itália, e faleceu em 1341 na mesma cidade. Ela fundou a Ordem das Mantelatas, que mais tarde se tornou parte da Ordem dos Servitas, dedicada ao serviço dos pobres e doentes. Santa Juliana é especialmente venerada por sua devoção à Eucaristia e pelo exemplo de piedade e compaixão. Ela foi canonizada em 1737 e é considerada a padroeira dos doentes e das pessoas com doenças estomacais.

I – Santa Francisca de Roma (acima)

Nasceu em 1384 em Roma, Itália, e faleceu em 1440 também em Roma. Ela fundou a Ordem das Oblatas de Santa Maria, uma comunidade religiosa que viveu sob regras beneditinas, mas atuou no mundo secular, ajudando os pobres e enfermos de Roma. Santa Francisca é reconhecida por suas visões místicas e sua dedicação à caridade, tendo um impacto duradouro na assistência social e espiritual na cidade de Roma. Sua festa é celebrada no dia 9 de março.

I – São Bento (abaixo)

Nasceu por volta de 480 em Núrsia, Itália, e faleceu em 547 no Monte Cassino, Itália. Ele é amplamente reconhecido por fundar a Ordem Beneditina e por escrever a “Regra de São Bento”, um documento que estabelece preceitos para a vida monástica focados na oração, trabalho manual, e vida comunitária. Sua “Regra” teve uma influência profunda e duradoura no monaquismo ocidental e ajudou a moldar a civilização europeia durante a Idade Média. São Bento é celebrado como o patrono da Europa e sua festa é comemorada no dia 11 de julho.

J – Santo Afonso de Ligório (acima)

Nasceu em 1696 em Nápoles, Itália, e faleceu em 1787 em Pagani, Itália. Ele fundou a Congregação do Santíssimo Redentor, também conhecida como Redentoristas, dedicada à pregação do Evangelho, especialmente em áreas rurais e negligenciadas. Santo Afonso é também reconhecido por suas contribuições significativas à teologia moral católica e por ser um prolífico autor de escritos espirituais. Ele foi canonizado em 1839 e é o padroeiro dos confessores e moralistas. Sua festa é celebrada no dia 1 de agosto.

J – São Francisco de Assis (abaixo)

Nasceu em 1181 ou 1182 em Assis, Itália, e faleceu em 1226, também em Assis. Ele é o fundador da Ordem dos Frades Menores, mais conhecida como Franciscanos, uma ordem religiosa que enfatiza a pobreza, a humildade e o amor pela natureza e todos os seres vivos. São Francisco é um dos santos mais venerados na história da Igreja Católica e é conhecido por seu profundo respeito por todas as formas de vida e sua estreita identificação com a pobreza de Cristo. Ele foi canonizado em 1228, apenas dois anos após sua morte, e sua festa é celebrada no dia 4 de outubro.

K – São Francisco Caracciolo (acima)

Nasceu em 1563 em Villa Santa Maria, Itália, e faleceu em 1608 em Agnone, Itália. Ele é um dos fundadores da Ordem dos Clérigos Regulares Menores, também conhecidos como Caracciolini, dedicada à reforma do clero e à promoção de uma vida religiosa mais austera e devota.

K – São Domingos (abaixo)

São Domingos de Gusmão nasceu em 1170 em Caleruega, Espanha, e faleceu em 1221 em Bolonha, Itália. Ele é o fundador da Ordem dos Pregadores, mais conhecida como Dominicanos, uma ordem religiosa católica dedicada à pregação e ao ensino para combater heresias e promover a educação teológica.

L – São Francisco de Sales (acima)

Nasceu em 1567 em Thorens-Glières, França, e faleceu em 1622 em Lyon, França. Ele é conhecido por ser o Bispo de Genebra e por fundar a Ordem da Visitação de Santa Maria junto com Santa Joana de Chantal.

Ele é particularmente renomado por seus escritos sobre orientação espiritual e psicologia religiosa, incluindo obras como “Introdução à Vida Devota”. São Francisco de Sales foi canonizado em 1665 e é o padroeiro dos escritores e jornalistas. Sua festa é celebrada no dia 24 de janeiro.

L – Santo Elias (abaixo)

É uma figura proeminente tanto no cristianismo como no judaísmo e islamismo, conhecido por ser um dos maiores profetas do Antigo Testamento. Ele viveu no século IX a.C. em Israel, durante o reinado de Acabe. Elias é celebrado por seus milagres e por sua luta fervorosa contra a adoração dos deuses pagãos, especialmente Baal

M – São Paulo da Cruz (acima)

Nascido Paulo Francisco Danei em 1694 em Ovada, Itália, faleceu em 1775 em Roma. Ele é o fundador da Congregação da Paixão de Jesus Cristo, mais conhecida como Passionistas, uma ordem religiosa dedicada à meditação sobre a paixão de Cristo e à pregação desta devoção.

M – São Bruno (abaixo)

Nasceu em 1030 em Colônia, Alemanha, e faleceu em 1101 em Calábria, Itália. Ele é o fundador da Ordem dos Cartuxos, uma ordem monástica conhecida por sua rigorosa observância da vida contemplativa e do silêncio. A Ordem dos Cartuxos, ou Cartusianos, enfatiza a solidão e a meditação, e é uma das mais austeras da Igreja Católica. São Bruno nunca foi formalmente canonizado por um papa, mas foi confirmado como santo pela veneração popular e pelo magistério da Igreja. Sua festa é celebrada no dia 6 de outubro.

N – São Bonfílio Monaldi (acima)

São Bonfílio Monaldi foi um dos sete santos fundadores da Ordem dos Servitas, ou Servos de Maria, no século XIII. Ele e seus seis companheiros, todos da Florença medieval, decidiram viver uma vida de devoção e serviço após a Virgem Maria aparecer para eles em 1233.

N – São José Calasanctius (abaixo)

Também conhecido como José de Calasanz, nasceu em 1557 em Peralta de la Sal, Espanha, e faleceu em 1648 em Roma, Itália. Ele é o fundador das Escolas Pias, também conhecidas como Ordem dos Clérigos Regulares Pobres da Mãe de Deus das Escolas Pias, ou simplesmente Padres Escolápios. Esta ordem é dedicada à educação gratuita dos filhos dos pobres e foi uma das primeiras a fornecer uma educação sistemática para crianças de todas as classes sociais.

O – Santa Joana Antida Thouret (acima)

Nasceu em 1765 em Sancey-le-Long, França, e faleceu em 1826 em Nápoles, Itália. Ela fundou a Congregação das Irmãs da Caridade de Besançon em 1799, dedicada ao cuidado dos doentes e à educação das crianças, especialmente durante e após a Revolução Francesa.

O – São Jerônimo Emiliani (abaixo)

Nasceu em 1486 em Veneza, Itália, e faleceu em 1537 em Somasca, Itália. Ele fundou a Ordem dos Clérigos Regulares de Somasca, dedicada principalmente ao cuidado de órfãos e à educação de crianças abandonadas.

P – Santa Francisca Cabrini (acima)

Também conhecida como Madre Cabrini, nasceu em 1850 em Sant’Angelo Lodigiano, Itália, e faleceu em 1917 em Chicago, EUA. Ela fundou a Congregação das Missionárias do Sagrado Coração de Jesus, dedicada ao cuidado dos pobres, dos órfãos e dos imigrantes, especialmente aqueles de origem italiana nos Estados Unidos.

P – São Caetano Thiene (abaixo)

Nasceu em 1480 em Vicenza, Itália, e faleceu em 1547 em Nápoles, Itália. Ele é um dos fundadores da Ordem dos Clérigos Regulares Teatinos, criada com o objetivo de reformar o clero e revitalizar a vida espiritual da Igreja durante a Contrarreforma. A ordem enfatizava a oração, o trabalho pastoral e o cuidado dos pobres.

Q – São João Bosco (acima)

Também conhecido como Dom Bosco, nasceu em 1815 em Becchi, Itália, e faleceu em 1888 em Turim, Itália. Ele é o fundador da Sociedade de São Francisco de Sales, mais conhecida como Salesianos, uma ordem dedicada à educação e cuidado de jovens, especialmente os mais pobres e abandonados.

R – São João Batista de la Salle (acima)

Nasceu em 1651 em Reims, França, e faleceu em 1719 em Saint-Yon, Rouen, França. Ele é o fundador dos Irmãos das Escolas Cristãs, também conhecidos como Irmãos De La Salle, uma ordem dedicada à educação de crianças, especialmente os pobres. João Batista de La Salle é considerado um pioneiro na modernização da educação, introduzindo métodos de ensino que promoviam aulas em grupos, a formação de professores em escolas normais, e o uso da língua materna em vez do latim nas escolas.

R – São Filipe Neri (abaixo)

Nascido em 1515 em Florença, Itália, e falecido em 1595 em Roma, Itália, é conhecido como o “Apóstolo de Roma” devido ao seu profundo impacto na vida religiosa da cidade. Ele fundou a Congregação do Oratório, uma comunidade de sacerdotes sem votos de pobreza ou castidade mas comprometidos com a oração e o trabalho pastoral.

S – São João Eudes (acima)

Nasceu em 1601 em Ri, França, e faleceu em 1680 em Caen, França. Ele é conhecido por fundar a Congregação de Jesus e Maria, também conhecida como Eudistas, dedicada à formação de sacerdotes e ao trabalho missionário, bem como a Ordem de Nossa Senhora da Caridade, focada no cuidado de mulheres e meninas em dificuldade.

S – São Vicente de Paulo (abaixo)

Nasceu em 1581 em Pouy, França, e faleceu em 1660 em Paris, França. Ele é o fundador da Congregação da Missão, também conhecida como Lazaristas ou Padres Vicentinos, dedicada à formação dos sacerdotes e ao trabalho missionário, especialmente em áreas rurais. São Vicente também co-fundou as Filhas da Caridade com Santa Luísa de Marillac, uma congregação religiosa voltada para o serviço direto aos pobres, enfermos e marginalizados.

T – Santa Madeleine Sophie Barat (acima)

Nasceu em 1779 em Joigny, França, e faleceu em 1865 em Paris, França. Ela fundou a Sociedade do Sagrado Coração de Jesus em 1800, uma ordem religiosa dedicada à educação de meninas, que rapidamente se espalhou por vários países devido à sua ênfase na formação integral das jovens, combinando rigor acadêmico com formação espiritual profunda.

T – Santa Teresa de Jesus (abaixo)

Também conhecida como Santa Teresa de Ávila, nasceu em 1515 em Gotarrendura, Espanha, e faleceu em 1582 em Alba de Tormes, Espanha. Ela foi uma reformadora da Ordem do Carmo junto com São João da Cruz e fundou a Ordem dos Carmelitas Descalços, que enfatizava uma vida de pobreza, oração e contemplação.

La Bella Mbriana

Meu nome é La Bella Mbriana, nasci na encantadora cidade de Nápoli, Itália.

Sou apaixonada por tudo o que envolve a gastronomia, música e arte, três pilares essenciais da vida napolitana. Para mim, cozinhar não é apenas preparar uma refeição, é uma forma de expressar amor e tradição, herdada de gerações da minha família.

Há 2 anos estou no Brasil.

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